O Professor Genivaldo Couto atua no Colégio Estadual Senador Attílio Fontana, localizado no município de Toledo, no Estado do Paraná e participa do Grupo de Estudo referente a temática "O uso das novas tecnologias no processo de ensino-aprendizagem".
Atualmente,
nós professores necessitamos preparo para interagir com uma geração mais
atualizada e mais informada, os modernos meios de comunicação permitem o acesso
instantâneo à informação e os alunos têm mais facilidade para buscar
conhecimento.
Assim,
os procedimentos didáticos, nesta nova realidade, devem privilegiar a
construção coletiva dos conhecimentos, o papel do educador está em orientar e
mediar as situações de aprendizagem. O professor, pesquisando junto com os
educandos, problematiza e desafia-os, pelo uso da tecnologia, à qual os jovens
modernos estão mais habituados, surgindo mais facilmente a interatividade. Não
se trata, porém, de substituir o livro pelo texto tecnológico, a fala do
docente e os recursos tradicionais pelo fascínio das novas tecnologias. O que
é, realmente, importante frisar é a interação, a atuação participativa que é
necessária em qualquer tipo de aula com ou sem tecnologia.
Diversos
são os tipos de aplicativos que o professor pode escolher, dependendo dos
objetivos da disciplina, conteúdo, características dos educandos e proposta
pedagógica da escola.
Planejar
uma aula com recursos de multi-meios exige preparo do ambiente tecnológico, dos
materiais que serão utilizados, dos conhecimentos prévios dos alunos para
manusear estes recursos, do domínio da tecnologia por parte do professor, além
de seleção e adequação dos recursos à clientela e aos objetivos propostos pela
disciplina.
A
tecnologia na sala de aula não se refere exclusivamente ao computador. A TV, o
vídeo, o celular, entre outros, também devem ser bem analisados e planejados
para se constituírem num recurso de enriquecimento e interatividade.
As
tecnologias de comunicação estão provocando profundas mudanças em nossas vidas,
mas os professores não precisam ter “medo” de serem substituídos pela
tecnologia, como também não precisam concorrer com os aparelhos tecnológicos ou
com a mídia. O educador precisa se apropriar desta aparelhagem tecnológica para
se lançar a novos desafios e reflexões sobre sua prática docente e o processo
de construção do conhecimento por parte do aluno.
Com
o adequado emprego da tecnologia, o educador exercerá um trabalho mais
intelectual, mais criativo, mais colaborativo e participativo e estará preparado
para interagir e dialogar junto com seus alunos com outras realidades fora do
mundo da escola.
A
mudança de paradigma requer um exercício muito intenso por parte da escola para
repensar a dimensão da ‘distribuição do espaço e do tempo’ necessários às
transformações e por parte do professor, refletindo sobre sua prática. A
transição do modelo tradicional conteudista para o novo modelo interativo
professor-aluno-máquina-tecnologia-conteúdo, não é fácil, apresenta muitas
resistências, pois impõe a quebra de paradigmas e de toda uma formação
acadêmica e vivência profissional. Além disso, requer um preparo do aluno para
interagir com o recurso computacional.
A
adoção de novas tecnologias no ensino não tem um objetivo em si mesmo, mas é um
recurso no processo de ensinar e aprender para alcançar os fins educacionais
almejados.
As
mudanças por que passa a sociedade exigem um sistema educacional renovado. O
mercado de trabalho precisa de pessoas mais qualificadas, com mais conhecimento
(e não só informação), mas também muito mais criativas, que pensem, tenham
iniciativa, autonomia, domínio de novas tecnologias e competência para resolver
as questões que se apresentam no cotidiano da vida.
Nessa
perspectiva, espera-se do educador a competência para ser o mediador de todo
processo de construção do conhecimento, com recursos tecnológicos, favorecendo
a interação e a autonomia num clima de cooperação e colaboração.
Analisando
o impacto que a mídia tem e a forma como a pessoa processa a informação,
concluiríamos pela necessidade de reconceitualizar o ensino e nossas
metodologias, pois nenhum recurso/técnica/ferramenta, por si só, é motivador;
depende de como a proposta é feita e se está adequada ao conteúdo, aos alunos,
aos objetivos, enfim, ao projeto pedagógico da instituição.
Dessa
forma, torna-se necessário que as escolas passem a trabalhar visando a formação
de cidadãos capazes de lidar, de modo crítico e criativo, com a tecnologia no
seu dia-a-dia, onde deve utilizar como
meio facilitador do processo de ensino-aprendizagem a própria tecnologia com
base nos princípios da Tecnologia Educacional.
REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA:
FARIA, E. T. O Professor e as Novas Tecnologias. Disponível
em: http://clickeaprenda.uol.com.br/sg/uploads/UserFiles/File/O_professor_e_as_novas_tecnologias.pdf acesso em 23/09/2014.
Nenhum comentário:
Postar um comentário