A ideia central do texto recai sobre o estudo da relação entre educação, tecnologia e escola.
A tecnologia está presente na nossa sociedade estendendo-se aos ambientes escolares. Destaca-se, porém que a produção de tecnologias encontra-se diretamente ligada aos interesses capitalistas, chegando a todos os espaços possíveis para atender o desejo dos usuários.
Na década de 60 o Brasil tinha como objetivo inserir o país no mercado econômico mundial como produtor e consumidor de bens. Dessa forma, procurava levar para sala de aula novas tecnologias produzidas pela sociedade industrial da época, preconizando um estudo tecnicista.
A partir dos anos 80, o desenvolvimento de uma visão mais crítica em relação à tecnologia educacional, direcionou-a no sentido de proporcionar inovações na prática pedagógica com objetivo de desenvolver integralmente o homem.
Segundo LEITE (2004) cabe à escola agir com e sobre as tecnologias. A educação precisa dominar o potencial educativo das tecnologias, colocando-as a serviço do desenvolvimento de um projeto pedagógico que vise a construção da autonomia dos alunos, formando-os para o pleno exercício da cidadania.
É importante que, na escola, o Projeto Pedagógico apresente uma concepção em que a tecnologia propicie aos professores e alunos a aquisição de conhecimentos. O que se espera é que o professor crie condições para que o aluno desenvolva um olhar crítico da utilização das tecnologias.
Entretanto considera-se necessário que o professor domine a utilização pedagógica das tecnologias, não como um recurso mecânico, mas visando o domínio crítico da linguagem tecnológica, que ele tenha conhecimento em relação às tecnologias disponíveis no momento, fazendo o melhor uso pedagógico destas.
Portanto o planejamento é essencial para determinar o alcance dos objetivos e direcionar o uso dos recursos tecnológicos no desenrolar do processo ensino-aprendizagem.
LEITE (2004) destaca que os meios de comunicação de massa educam coletivamente os indivíduos pois transmitem informações de maneira rápida. Cabe à escola formar um leitor crítico para assimilar de fato o que é importante e o que esta sendo repassado com o objetivo de manter os interesses da classe dominante. Deve-se observar todos os meios que influenciam o convívio social, as formas de pensar, sentir e se relacionar com o conhecimento.
LEITE (2004) destaca que os meios de comunicação de massa educam coletivamente os indivíduos pois transmitem informações de maneira rápida. Cabe à escola formar um leitor crítico para assimilar de fato o que é importante e o que esta sendo repassado com o objetivo de manter os interesses da classe dominante. Deve-se observar todos os meios que influenciam o convívio social, as formas de pensar, sentir e se relacionar com o conhecimento.
A reflexão sobre os meios de comunicação de massa como produtos culturais, suas consequências sociais e ideológicas e a realização de uma leitura crítica da comunicação é fator determinante para formação de leitores críticos do mundo.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
LEITE, Lígia Silva.
(Coord.). Tecnologia educacional:
descubra suas possibilidades na sala de aula. Colaboração de Cláudia Lopes
Pocho, Márcia de Medeiros Aguiar, Marisa Narcizo Sampaio. 2. Ed. Petrópolis-RJ:
Vozes, 2004.
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