O tema "Educação e Tecnologia" apresenta vasto material para consulta e pesquisa, disponíveis de forma impressa e também por meio eletrônico. A seguir apresento algumas sugestões de livros que podem ser utilizados por quem está realizando pesquisa na área ou tem interesse em manter-se informado sobre a temática.
EDUCAÇÃO E TECNOLOGIAS - O NOVO RITMO DA INFORMAÇÃO
Autora Vani Moreira Kenski
O livro apresenta reflexões sobre as relações entre educação e tecnologias. São apresentadas
explicações a respeito das tecnologias, sobretudo as mais recentes, de
uma forma acessível a todos.
A autora busca construir um diálogo com os leitores, abordando o tema
de maneira abrangente, simples e esclarecedora, mas sem deixar de
apresentar os grandes avanços que as tecnologias podem oferecer à
educação e refletir sobre eles. O tema apresenta que é possível fazer educação mediada pelas mais novas
tecnologias digitais, para, a seguir, contar a longa história de
relacionamentos entre os vários tempos da sociedade, os sucessivos
avanços tecnológicos e seus reflexos no processo de ensino e
aprendizagem.
EDUCAÇÃO E NOVAS TECNOLOGIAS: UM REPENSAR
Autoras: Glaucia da Silva Brito e Ivonélia da Purificação
Com o objetivo de investigar as relações entre tecnologias e educação,
este livro focaliza o processo histórico de inclusão das novas
tecnologias da informação e da comunicação (NTIC) no contexto
educacional brasileiro e mundial. A partir dessa perspectiva, as autoras
discutem a necessidade de redefinição das práticas pedagógicas
escolares numa época em que professores e alunos podem dispor de
computadores e do acesso à internet. Assim, ao tratarem das várias
implicações do uso dos recursos tecnológicos, elas propõem reflexões
fundamentais para educadores de todas as áreas do conhecimento. As autoras destacam os equívocos que devem
ser evitados e as ações que devem ser engendradas, a fim de
tornar, de fato, o uso das tecnologias mais eficaz nas escolas.
Esta obra é uma coletânea de textos em sua maioria baseados em resultados de pesquisas empíricas sobre duas vertentes do tema mídia-educação - de um lado, as pesquisas sobre os públicos jovens, buscando compreender como as novas gerações se apropriam das técnicas de informação e comunicação; de outro lado, o estudo sobre os modos pelos quais a instituição escolar e especialmente os professores vão se apropriando destes instrumentos e os integrando (ou não) ao cotidiano da escola.
Marcos Tarciso Masetto
Marilda Aparecida Behrens
O QUE É MÍDIA-EDUCAÇÃO
Autora: Maria Luiza BelloniEsta obra é uma coletânea de textos em sua maioria baseados em resultados de pesquisas empíricas sobre duas vertentes do tema mídia-educação - de um lado, as pesquisas sobre os públicos jovens, buscando compreender como as novas gerações se apropriam das técnicas de informação e comunicação; de outro lado, o estudo sobre os modos pelos quais a instituição escolar e especialmente os professores vão se apropriando destes instrumentos e os integrando (ou não) ao cotidiano da escola.
NOVAS TECNOLOGIAS E MEDIÇÃO PEDAGÓGICA
Autores: José Manoel MoranMarcos Tarciso Masetto
Marilda Aparecida Behrens
As tecnologias digitais desafiam as instituições a buscar alternativas
ao ensino tradicional e a focar na aprendizagem mais participativa e
integrada, com momentos presenciais e outros com atividades on-line.
Assim, professor e alunos interagem virtualmente e também mantêm
vínculos pessoais e afetivos.
O risco está no encantamento que as tecnologias mais novas exercem em
muitos jovens e adultos, no uso mais para entretenimento do que para
estudo e pesquisa e na falta de planejamento das atividades didáticas.
Sem a mediação efetiva do professor, a utilização dessas ferramentas na
escola pode favorecer a diversão e o lazer, comprometendo os resultados
esperados.
Numa abordagem de mediação pedagógica, as discussões convergem a uma
revisão do papel do professor na atualidade,dialogando e analisando a utilização das tecnologias na educação com a perspectiva de construir novas propostas.
O autor descreve em seu livro que educadores estão atordoados frente às "novas" tecnologias, em particular frente ao que se está chamando "habilidades do século XXI". Primeiro, porque, alavancadas pelo mercado, as tecnologias digitais avançam sôfrega e já compulsoriamente. Segundo, porque a pedagogia ficou para trás, entretida com suas didáticas obsoletas, em especial com a aula instrucionista. Terceiro, porque nem tudo são flores nas tecnologias; ao lado da pressão consumista, aparecem riscos consideráveis para as crianças, em contexto de preocupante ambigüidade. Quarto, porque há, sim, oportunidades inovadoras, se soubermos usar. Entre os desafios mais prementes estão as novas alfabetizações, indo muito além do tradicional "ler, escrever e contar" e que não passa de pressuposto. A escola não corre o risco de ser extinta, muito menos o professor, mas encontram concorrências duras que acenam para horizontes bem mais complexos e complicados, como são as oportunidades de aprendizagem informal. A par disso, em geral as crianças se dão bem com o computador; elas se alfabetizam com maior naturalidade, mexendo na máquina e conversando com seus colegas. Este texto leva em conta que a relação com as "novas" tecnologias precisa ser regulada pela postura de educador: não pode adotar submissamente, nem pode apenas resistir. A mera resistência é deseducativa, porque elas não vão nos pedir licença para penetrarem no ambiente escolar. Nem cabe só proibir, porque, tornando-se, aos poucos, ubíqua, o que não se vê em casa ou na escola, vê-se na rua ou em qualquer outro lugar e com tanto maior ânsia.
EDUCAÇÃO HOJE: "NOVAS" TECNOLOGIAS, PRESSÕES E OPORTUNIDADES
Autor: Pedro DemoO autor descreve em seu livro que educadores estão atordoados frente às "novas" tecnologias, em particular frente ao que se está chamando "habilidades do século XXI". Primeiro, porque, alavancadas pelo mercado, as tecnologias digitais avançam sôfrega e já compulsoriamente. Segundo, porque a pedagogia ficou para trás, entretida com suas didáticas obsoletas, em especial com a aula instrucionista. Terceiro, porque nem tudo são flores nas tecnologias; ao lado da pressão consumista, aparecem riscos consideráveis para as crianças, em contexto de preocupante ambigüidade. Quarto, porque há, sim, oportunidades inovadoras, se soubermos usar. Entre os desafios mais prementes estão as novas alfabetizações, indo muito além do tradicional "ler, escrever e contar" e que não passa de pressuposto. A escola não corre o risco de ser extinta, muito menos o professor, mas encontram concorrências duras que acenam para horizontes bem mais complexos e complicados, como são as oportunidades de aprendizagem informal. A par disso, em geral as crianças se dão bem com o computador; elas se alfabetizam com maior naturalidade, mexendo na máquina e conversando com seus colegas. Este texto leva em conta que a relação com as "novas" tecnologias precisa ser regulada pela postura de educador: não pode adotar submissamente, nem pode apenas resistir. A mera resistência é deseducativa, porque elas não vão nos pedir licença para penetrarem no ambiente escolar. Nem cabe só proibir, porque, tornando-se, aos poucos, ubíqua, o que não se vê em casa ou na escola, vê-se na rua ou em qualquer outro lugar e com tanto maior ânsia.
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